Uma ordem da Igreja Católica
concordou em pagar 16,5 milhões de dólares para mais de 400 adultos que
disseram ter sido abusados sexualmente
quando crianças por líderes religiosos, anunciaram as partes nesta quinta-feira
em declarações separadas.
As
vítimas alegaram abuso em escolas e creches pertencentes aos grupos Christian
Brothers e Christian Brothers da Irlanda em 17 Estados norte-americanos e no
Canadá a partir de fim dos anos 1940 ou início dos anos 1950 até a década de
1980, disse James Stang, um advogado que representa os acusadores.
O
acordo alcançado no tribunal de falências dos Estados Unidos também permite que
as vítimas busquem mais ativos do Christian Brothers, como imóveis ou
indenizações de seguros, disse Stang.
Uma
comissão representando os acusadores, que alegou ter havido abusos por parte da
maioria dos irmãos da ordem, concordou com os termos do acordo.
Em
2011, a ordem Christian Brothers entrou com pedido de proteção contra falência
em resposta às alegações de abuso sexual.
"Negociações
intensas durante os últimos três meses levaram a concessões dolorosas para
chegar a esta solução mutuamente acordada. Este acordo permitirá a oportunidade
de renovar nosso compromisso de levar o evangelho de Jesus", disse o irmão
Kevin Griffith, do Christian Brothers, em comunicado.
Ambos
os lados observaram que o acordo estabelece salvaguardas para proteger as
crianças de abuso no futuro.
Em
abril, o Vaticano disse que o papa Francisco pediu que a Igreja Católica
"agisse decisivamente" para acabar com o abuso sexual de crianças por
padres e garantisse que seus autores fossem punidos.
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