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Os primeiros casos da doença
começaram a aparecer logo após a virada do ano. Em março, pelo menos seis das
nove cidades que integram a região metropolitana da Baixada Santista já haviam
decretado situação de emergência, que ocorre quando há o registro de 100 casos
da doença para cada 100 mil habitantes.
Outro fato que chamou a atenção
das autoridades sanitárias foi a elevação do número de óbitos: 11 nos primeiros
quatro meses. Foram cinco mortes em Santos, três em Cubatão, duas em São
Vicente e uma no Guarujá. O Instituto Adolfo Lutz ainda avalia outras cinco
mortes suspeitas. No pico da epidemia em 2010, 71 pessoas morreram em
consequência da doença.
Levantamento efetuado pela
Secretaria Estadual da Saúde mostra que em todo o Estado de São Paulo foram
registrados 42.400 casos de dengue. Santos é a cidade com o maior número de
pessoas infectadas: 9.126 casos, seguida por Cubatão, com 4.284 e São Vicente,
com 2.304.
Diante do aumento do número de
casos, as prefeituras das nove cidades desencadearam uma série de ações para
combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, já que o clima quente
e úmido favorece a proliferação do inseto. Paralelamente, toda a região foi
obrigada a ampliar a rede de atendimento de urgência e emergência.
Em Santos, as Unidades Básicas
de Saúde expandiu o horário de funcionamento para que as pessoas fossem
facilmente atendidas, sem a necessidade de recorrer aos prontos-socorros. Com a
queda da temperatura no decorrer deste mês, a expectativa dos médicos é de que
a incidência da doença apresente um declínio.
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