Em qualquer país que não fosse uma
república de bananas, um episódio como o rompimento da cobertura da Fonte Nova
por acúmulo de água já teria determinado a interdição do estádio e uma
investigação técnica rigorosa para que fosse novamente liberado ao acesso do público.
O governador Jaques Wagner, apenas
reconheceu que “aquilo não podia acontecer” e que “água só empoça em telhado
mal feito”, mas não anunciou qualquer medida preventiva ante tal constatação.
O governo, pelo lado político, teme que vá,
literalmente, por água abaixo o único “legado da Copa” entre tantos com que se
comprometeu. O consórcio OAS/Odebrecht luta para manter sua fonte de lucro, já
neste início gravemente abalada pela crise do Esporte Clube Bahia.
Nenhum dos dois quer enxergar o óbvio: a massa d’água que desabou de
cerca de oito metros de altura sobre parte das arquibancadas do estádio pesa
toneladas, pois foram milhares de litros. Destruiu ou causou danos em pelo
menos 30 cadeiras, ou seja, se fosse em dia de jogo, poderia ter ocorrido mais
uma tragédia anunciada.
Equipe sabia do risco de acúmulo de água - Desde então,
o assunto foi insistentemente abordado pelos meios de comunicação como: A Tarde
e os sites Bahia Já, Bahia em Pauta e Jornal da Mídia –, mas não houve, por
parte das autoridades, qualquer iniciativa para avaliar a situação e
tranquilizar a população. Postagem: Jornal da Mídia.
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