Depois
de atingir picos no primeiro trimestre, a inflação começou a desacelerar e
tende a continuar a cair nos próximos meses, disse o presidente do
Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Em audiência pública na Câmara dos
Deputados, ele assegurou que os preços estão sob controle e que não há risco de
o índice oficial fechar o ano acima do teto da meta.
“O Banco Central tem se esforçado para colocar inflação em
declínio a partir do segundo trimestre. Nos próximos três meses, inflação será
menor que no começo do ano. No início do segundo semestre, a inflação acumulada
em 12 meses começará a ficar abaixo do teto da meta [6,5%]”, declarou.
Tombini negou ainda que o Banco Central esteja trabalhando para
que a inflação fique próxima do teto da meta. Ele reafirmou que a autoridade
monetária mira o centro da meta de inflação, que é de 4,5% com tolerância de
dois pontos percentuais.
De acordo com o presidente do BC, o fato de a inflação ter
fechado os últimos anos acima do centro da meta decorre de choques nos preços
de alimentos e commodities – bens primários com cotação no mercado
internacional. “Não abandonamos o centro da meta. O Banco Central não persegue
o teto. O objetivo é o centro da meta, mas o que existe é acomodação de choques”,
declarou.
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