Pesquisadores no Quênia estão tentando uma tática improvável para evitar a epilepsia: ensinar fazendeiros a amarrar seus porcos.
O objetivo é impedir que os animais espalhem um tipo de parasita intestinal que pode afetar o cérebro em humanos e que é uma grande causa de epilepsia em países pobres, especialmente na África, Ásia e América Latina, onde milhões de pessoas são infectadas.
As pessoas contraem o parasita, Taenia solium, a partir de carne de porco mal cozida, ou de alimentos ou bebidas contaminados por fezes de uma pessoa infectada. Comer a carne de porco contaminada faz com que parasitas (que podem ter mais de 1,80m de comprimento) cresçam no intestino delgado. Eles não causam os sintomas, mas seus ovos são transmitidos em fezes e infectam porcos que comem dejetos humanos. Se as pessoas ingerem os ovos, uma forma larval do parasita pode afetar o cérebro e causar convulsões.
Inspecionar carne de porco, tratar pessoas com parasitas intestinais e porcos pode eliminar os parasitas, mas essas soluções nem sempre estão disponíveis em países pobres.

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