A entrevista concedida por Silas Malafaia ao Programa do Ratinho
SBT, diversos temas foram abordados. Como de costume, o pastor foi questionado
sobre homossexualidade, ativismo gay, aborto, política, dízimo e outras
questões teológicas, além de opinar sobre o caso do pastor Marcos Pereira.
Silas Malafaia falou
ainda sobre a manifestação que está sendo organizada para expressar o
posicionamento do segmento evangélico a respeito de questões sociais. De acordo
com o pastor, no próximo dia 05 de junho, haverão mais de 100 mil pessoas em
Brasília, e o ato só será superado pela manifestação conhecida como Diretas Já,
realizada em 1984 na Praça da Sé em São Paulo pela redemocratização do país e
direito ao voto direto.
Questionado sobre sua
postura contra a homossexualidade, Malafaia ressaltou que discordar é um
direito: “O que as pessoas tem que entender é o seguinte: ser contra um
comportamento não significa discriminar pessoas”, e frisou que seu empenho é
contra os ativistas gays, que defendem o conceito de que o Brasil é um país
homofóbico.
Uma
pergunta feita por telespectadores do programa sobre uma colocação do papa Francisco, que entende ser a
homossexualidade fruto de uma ação demoníaca, foi respondida por Malafaia de
forma a concordar com o líder da Igreja Católica: “Ele tá calcado na Bíblia
Sagrada [...] O diabo quer destruir a família”.
Novamente, o pastor
reforçou sua postura a respeito da homossexualidade, dizendo ser um
“comportamento adquirido”. Malafaia frisou que não considera a prática uma
doença, mas também pontuou que não há provas de que um ser humano nasça
homossexual.
A prisão de Marcos Pereira, pastor da
Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), sob acusação de estupro foi tratada
de forma objetiva por Silas Malafaia: “Lei é lei e é pra qualquer um. Seja
pastor, ou qualquer um. Se ele cometeu isso que estão dizendo, chumbo grosso,
cadeia pra ele porque não tem conversa. Isso aqui é inegociável. Pastor, ao
contrário… Quanto mais você trabalha com pessoas, você representa grupos
sociais, maior é a sua responsabilidade”.
Sobre o dízimo
especificamente, o pastor foi questionado se considera correto que pessoas de
baixa renda contribuam. Malafaia respondeu dizendo que os dízimos e ofertas são
dados por quem se sente à vontade para doar, e disse também entender que as
pessoas que não fazem parte de nenhuma igreja evangélica não deveriam opinar a
respeito do tema.
A respeito do aborto,
novamente o pastor se colocou totalmente contra, dizendo que o feto não é um
prolongamento do corpo feminino. Citando informações a respeito da gestação,
Malafaia afirmou que a mulher é uma hospedeira, e que o bebê é quem regula as
atividades biológicas, e que por isso, a mãe não pode decidir a respeito da
vida ou morte dele.
Comentando o recente
tumulto por causa de boatos a respeito do fim do programa Bolsa Família,
Malafaia disse ser a favor do programa até certo ponto: “O que faz a riqueza de
uma nação é o trabalho. Nós precisamos dar trabalho, não sustentar vagabundo em
casa”, esbravejou.

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