title Interativo

domingo, 23 de junho de 2013

ESTUDANTES SE QUEIXAM DE ABUSOS DA POLÍCIA

Na manifestação de quinta-feira (20) na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, a polícia precisou conter a ação de vândalos que cercaram a prefeitura e promoveram um quebra-quebra pelas ruas.
Na sexta-feira (21), estudantes do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro leram uma manifesto contra o que consideram ações violentas da polícia.
“Foram vistas cenas de extrema covardia com manifestantes. Policiais da PM, Choque e Bope com seus escudos e blindados atiraram e jogaram bombas em pessoas sentadas em bares e que voltavam para casa”, leu a estudante Gabriela Machado.
Na noite de quinta-feira, Victor Vidigal e outros estudantes buscaram abrigo na universidade. “Eles partiram pra cima da população em geral, indiscriminadamente tacando bombas pra todos os lados. Eu não tinha tacado pedra nenhuma e estava tomando bomba de gás e tiro de borracha do mesmo jeito”, relembrou o estudante Victor Vidigal.
O Ministério Público do Rio abriu inquérito para apurar denúncias de excessos cometidos pela polícia durante as manifestações na cidade..
A estudante Maíra Terra Maluf contou que os policiais atiravam para todos os lados. “Não faziam nenhuma distinção, eles estavam atirando em todo mundo. Era quase um toque de recolher, mandando todo mundo embora”, contou a aluna. Raphaela Prado afirmou que os policiais expandiram o caos pelo Centro da cidade. “Eles não foram capazes de saber onde estavam acontecendo os eventos agressivos isolados e atuar sobre eles”.
Policiais também dispararam balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo na direção do Hospital Municipal Souza Aguiar.
O repórter da GloboNews Pedro Vedova levou um tiro de borracha na testa enquanto trabalhava na cobertura dos protestos, perto da sede da prefeitura. Mas em um momento em que não havia nenhum conflito na área.
A Polícia Militar do Rio informou que está reunindo todo o material que tem sido apresentado oficialmente ao comando da corporação e que vai fazer um estudo de cada caso para avaliar se cabe punição.


Nenhum comentário :

Postar um comentário