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domingo, 23 de junho de 2013

MANIFESTAÇÃO DE BRASILEIROS EM PARIS REVELA DIVERGÊNCIAS POLÍTICAS

Um protesto que havia sido convocado em Paris para apoiar o Movimento Passe Livre (MPL) aconteceu na tarde deste sábado e reuniu cerca de 1 mil de pessoas na praça da Nação, no leste da capital francesa, segundo estimativas da polícia local.
Assim como os protestos no Brasil, a manifestação parisiense foi marcada pela pluralidade de reivindicações entre os manifestantes, que chegaram a se acusar mutuamente de “fascistas” e “esquerdistas”. No entanto, a violência que já foi vista nas ruas de cidades brasileiras não se repetiu na capital francesa.
Enrolado numa bandeira brasileira, o advogado brasiliense Gil Vicente Gama – que mora em Lugano, na Suíça, e veio a Paris só para participar dos protestos – era um dos mais enfáticos ao defender suas ideias contra manifestantes que em diversas ocasiões gritaram a frase “Vaza, ‘reaça’, dessa praça”. “Eles não me representam. Eu vim aqui para protestar contra a corrupção, não estou levantando nenhuma bandeira partidária”, disse Gama.
O advogado acusava a manifestante Ana Vladia, que cursa doutorado em ciências sociais em Paris, de utilizar uma bolsa do governo brasileiro para se manter na cidade. “Esta manifestação está cheia de fascistas, tem jovens aqui pedindo a volta da ditadura militar”, afirmou Ana, que segurava um cartaz pedindo a unidade da esquerda.
Os manifestantes também mostraram solidariedade ao movimento no Brasil, e alguns lamentaram não poder participar dos protestos no País. “Se eu pudesse, estaria lá. Acho que a primeira coisa que precisamos resolver no País é a corrupção”, defendeu o empresário Wellington Jhel, que chegou a Paris há cinco anos, vindo Rondônia.  Postagem: Terra


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