Policiais e manifestantes
transformaram o entorno do Mineirão, em uma praça de guerra no início da noite
deste sábado, durante a maior passeata já realizada em Belo Horizonte. Pelo
menos 11 pessoas, sendo cinco policiais e seis manifestantes, ficaram feridos.
Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 100 mil pessoas
tomaram as ruas da capital, mas o confronto ocorreu apenas com um pequeno grupo
que participava do ato com os rostos tampados por máscaras de gás e até
capacetes. Há outra manifestação marcada a próxima quarta-feira dia 26, quando
a seleção brasileira jogoará na arena uma das semifinais da competição.
A confusão deste sábado teve início quando manifestantes
chegaram ao cerco montado pela PM na avenida Abrahão Caram, próximo ao
Mineirão, onde foi realizado jogo entre Japão e México pela Copa das
Confederações. Durante o tumulto, vândalos fizeram barreiras em vias, nas quais
atearam fogo, e destruíram e saquearam ao menos uma concessionária que fica no
local, na região da Pampulha.
Estabelecimentos comerciais, agências bancárias e uma faculdade
foram depredados por vândalos, que ainda atearam fogo em estruturas das obras
do Bus Rapid Transit (BRT) e até mesmo em árvores. A cerca de proteção do
campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi derrubada pela
segunda vez esta semana e homens do Exército Brasileiro (EB) foram mobilizados
para fazer a segurança da instituição.
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