Após pouco mais de sete anos de funcionamento, o Google vai
desligar neste domingo (30) o serviço Reader – aplicação disponível na internet
que lê feeds RSS (basicamente, ele agrupa notícias de diferentes sites). Não
adiantou o choro de alguns usuários, que chegaram até a criar uma petição para que o Google não desistisse do
serviço: a partir de 1º de julho a plataforma
deixará de existir em definitivo.
O
anúncio de que o Reader acabaria foi feito em março por meio de um
post no blog oficial da companhia. A empresa se referiu ao fechamento da
plataforma e de outros recursos da empresa como "limpeza de
primavera".
Essas mudanças nunca são
fáceis. Mas ao canalizar nossos esforços, podemos nos concentrar em criar
ótimos produtos que são mais relevantes para nossas vidas", informou Urs
Hölzle, funcionário do Google, em post no blog oficial da companhia (em
inglês).
Em
um artigo publicado na revista
britânica "The Economist" (em inglês)
sobre o assunto, o jornalista Ryan Avent pondera o que o desligamento pode
representar para os usuários. "O Google pode ter um problema de confiança.
O comportamento de adoção a novos serviços poderá mudar conforme a empresa
desativa recursos amados por usuários".
Além disso, o artigo
cita que o Reader não traz grande faturamento à companhia e lembra o
"papel" dos usuários dos serviços da empresa. "O Google pede que
coloquemos toda nossa vida em seus serviços: e-mail, informações de mapas,
calendários, etc. Porém, é importante lembrar que nós não somos os consumidores
do Google. Nós somos o produto que a companhia vende para os anunciantes".
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