O prefeito Claudevane disse que
já informou aos representantes das empresas de ônibus que não vai dar o aumento
pleiteado pelos empresários. O prefeito tem até o fim do mês para oficializar o
possível reajuste. Vane disse que acha alto o valor definido pelo Conselho
Municipal de Transporte Público. As empresas pediram aumento da tarifa de R$
2,20 para R$ 2,70 e o Conselho, formado por representantes de entidades
comunitárias e entidades de classe, votou por uma passagem de R$ 2,50, ou
13,63% a mais que a tarifa atual. O prefeito adiantou que está estudando a
possibilidade de autorizar o valor de R$ 2,40 para a passagem, considerando que
o último reajuste ocorreu em 2011 e há um aumento real nos custos operacionais
das empresas, inclusive nos salários dos empregados do setor. Uma parte das
exigências já foi cumprida: as duas empresas colocaram dez novos ônibus na
frota. Vane explica que isso ainda é pouco: Em 2014 vence o contrato de
concessão e o prefeito afirma que a administração não terá dúvida na hora de
decidir. “Em primeiro lugar está o usuário, o trabalhador que precisa do
serviço; se as empresas que operam na cidade não estiverem de acordo com as
exigências, não hesitaremos em realizar concorrência pública para a escolha de
novas empresas”. Vane diz que as exigências apresentadas não representam
perseguição às empresas, mas respeito à população. As empresas Rio Cachoeira e São Miguel
alegaram que somente a tarifa de R$ 2,70 cobriria os custos para a quantidade
de passageiros transportados e que efetivamente pagam passagem. Segundo a
planilha apresentada pelos empresários, mensalmente 1.452.173 passageiros usam
os ônibus das duas empresas, mas apenas 1.066.125 equivalem a passagem inteira.
A gratuidade alcança 317.322 passageiros/mês, enquanto que 137.453 pagam meia
passagem e 997.398 pagam tarifa cheia de R$ 2,20.

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