title Interativo

sábado, 8 de junho de 2013

MUDANÇAS DE ESTILO DE VIDA DIMINUEM O RISCO DE AVC

Pesquisadores da Universidade de Vermont (EUA) constataram que algumas mudanças na rotina podem reduzir consideravelmente o risco de acidente vascular cerebral. Os resultados foram publicados dia 06 de junho na revista científica Stroke.

Os cientistas calcularam o risco de 
AVC entre quase 23 mil norte-americanos a partir dos 45 anos. O risco foi avaliado usando sete fatores de estilo de vida recomendados pela American Heart Association: controlar o colesterol, ser ativo, ter uma dieta saudável, controlar a pressão arterial, manter um peso saudável, controlar o açúcar no sangue e não fumar.

Durante os cinco anos de acompanhamento, 432 derrames ocorreram entre os participantes. Os pesquisadores categorizaram os sete pontos de vida dos participantes como inadequado (0-4 pontos), médio (5-9 pontos) ou ótimas (10 a 14 pontos). Cada aumento de um ponto foi associado com um risco 8% menor de acidente vascular cerebral. Pessoas com melhores pontuações tiveram um risco 48% menor do que aqueles com pontuações inadequadas, e aqueles com pontuações médias tiveram um risco 27% menor.

Todos os sete fatores desempenharam um papel importante na prevenção de risco de AVC, mas a pressão arterial foi o mais importante. Analisando esse fator isoladamente, pessoas que mantinham a pressão controlada tiveram um risco 60% menor de sofrer um derrame cerebral, se comparados com aqueles que não tomavam esse cuidado. O trabalho também mostrou que pessoas que não fumam ou pararam de fumar no mínimo um ano antes do início do estudo tiveram um risco 40% menor de AVC.
Colesterol alto
O excesso de colesterol no sangue aumenta o espessamento e endurecimento das artérias. "Placas de colesterol e conteúdos gordurosos se depositam lentamente na artéria, fazendo com que ela se feche aos poucos e impeça a passagem de fluxo sanguíneo", explica Maurício Hoshino. Esse processo provoca arteriosclerose - endurecimento das artérias - e prejudica a oxigenação do cérebro, aumentando o risco de AVC. 


Nenhum comentário :

Postar um comentário