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quarta-feira, 5 de junho de 2013

MINISTÉRIO DA SAÚDE FAZ APOLOGIA A PROSTITUIÇÃO

O Ministério da Saúde lançou nas redes sociais no último final de semana uma campanha pela “visibilidade” e respeito às prostitutas. O tema da mobilização feita pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais é “Sem vergonha de usar camisinha” e celebra o Dia Internacional das Prostitutas.
Segundo a reportagem, a campanha tem o objetivo de reduzir o estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e Aids.
A mobilização é composta por panfletos e cinco vídeos protagonizados por prostitutas. Os panfletos trazem frases como “não aceitar as pessoas da forma como elas são é uma violência”; “eu sou feliz sendo prostituta” e “o sonho maior é que a sociedade nos veja como cidadãs”. Um dos vídeos mostra uma prostituta que sonhou ter sido respeitada: “Sonhei que sou respeitada, que sou uma flor, uma rosa sem espinhos”, diz a protagonista.
O material, feito em uma oficina de comunicação em saúde para profissionais do sexo em João Pessoa (PB), vai circular na internet até dia 2 de julho. A campanha também homenageia Rosarina Sampaio, fundadora da Federação Nacional de Trabalhadoras do Sexo, que morreu no último dia 25 de março.
Slogan duvidoso
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o panfleto com a mensagem “Sou feliz sendo prostituta” não deve ser veiculado em campanha do ministério. 
“Enquanto eu for ministro, não acho que essa tem que ser uma mensagem passada pelo ministério. Nós teremos mensagens restritas à orientação sobre a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Respeito as entidades e os movimentos que queiram passar essa mensagem, mas é papel deles. O papel do Ministério da Saúde é estimular a prevenção às DST’s”.
Padilha disse ainda que o ministério recebeu sugestões de mensagens para a campanha de “entidades que representam as profissionais do sexo” e que todo o material passa por avaliação.

“Não é a primeira vez que o ministério faz campanhas, ações e materiais específicos para grupos específicos que são mais vulneráveis às DST’s. Não tem remédio, então o Ministério da Saúde toda vez ouve organizações, ouve essas pessoas, para saber qual é a melhor forma de chegar essa mensagem”, disse Padilha.

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