A TV Globo
disponibilizou no início da tarde deste domingo para o UOL, empresa controlada
pelo Grupo Folha, que edita a Folha, e os outros veículos de imprensa que
cobrem a Copa das Confederações um vídeo com as vaias à presidente da República,
Dilma Rousseff, e ao presidente da Fifa, Joseph Blatter.
O vídeo foi enviado
cerca de seis horas depois de o UOL publicar uma reportagem que
relatava a ausência do episódio entre os seis minutos de imagens que a Globo é
obrigada por lei a repassar aos veículos independentes da Fifa.
Em resposta à reportagem
do UOL, nesta tarde, a Globo reconheceu o interesse jornalístico nas vaias e
pediu "desculpas pelo inconveniente". "Nos seis minutos de
imagem, a equipe responsável pelo empacotamento delas priorizou os lances do
jogo. Tanto as vaias são jornalísticas que foram mencionadas pelo Galvão Bueno
na transmissão e foram registradas no Jornal Nacional", diz mensagem
enviada pela área de Comunicação da Globo.
Em todas as outras
competições realizadas no país, a Lei Pelé permite que os veículos de
comunicação escolham, a seu critério, os flagrantes que mereçam ser exibidos,
desde que dentro de um limite de até 3% da duração total do evento.
Aprovada pelo Congresso
Nacional em 5 de maio de 2012 e sancionada pela Presidência em 6 de junho do
mesmo ano, a Lei Geral da Copa muda as regras da Lei Pelé e determina que a
Fifa "ou pessoa por ela indicada" (a Globo) editem e distribuam um
vídeo com seis minutos a qualquer veículo que manifestar interesse. Então, os
não detentores de direitos devem selecionar dentro desses 6 minutos o
equivalente a 3% do tempo total do evento para publicação. Postagem: Folha de
São Paulo.

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