Ao menos 78 países ainda contam com leis que
criminalizam práticas homossexuais, de acordo com relatório anual sobre
homofobia divulgado neste mês pela Ilga (sigla em inglês para International
Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association).
A maioria dos países listados fica na
África, seguidos por Ásia e América Central. A prática é legal em toda a Europa
e América do Norte, e na América do Sul apenas a Guiana criminaliza a
homossexualidade. Já as leis do Iraque e da Índia são classificadas como “incertas”
ou “indefinidas” pela entidade. Clique aqui para acessar o relatório completo
(em inglês ou espanhol).
Pessoas declaradas culpadas por
conduta homossexual podem ser condenados à morte em cinco países: Arábia
Saudita, Irã, Iêmen, Mauritânia e Sudão –além de regiões da Nigéria e da
Somália.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a aplicação da pena de morte na punição de crimes não violentos –incluindo relações sexuais entre adultos do mesmo sexo– constitui uma violação da lei internacional sobre direitos humanos.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a aplicação da pena de morte na punição de crimes não violentos –incluindo relações sexuais entre adultos do mesmo sexo– constitui uma violação da lei internacional sobre direitos humanos.
Desde 2000, contudo, as leis que
criminalizam atos homossexuais foram revogadas na Armênia, Azerbaijão,
Bósnia-Herzegovina, Cabo Verde, Geórgia, Nicarágua e Estados Unidos, por
exemplo, sendo que os casos mais recentes são Panamá (2008), Nepal (2008) e
Fiji (2010).
No texto de apresentação do
relatório, assinado pelos secretários-gerais Gloria Careaga e Renato Sabbadini,
a Ilga afirma que a criminalização representa a prática da homofobia pelo
próprio Estado. Tal conceito é defendido por Toni Reis, secretário de educação
da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais).
Nenhum comentário :
Postar um comentário