LED parte 3
Se o material semicondutor
for puro, não terá elétrons nessa banda (daí ser chamada "proibida").
A recombinação entre elétrons e lacunas, que ocorre depois de vencida a
barreira de potencial, pode acontecer na banda de valência ou na proibida. A
possibilidade dessa recombinação ocorrer na banda proibida se deve à criação de
estados eletrônicos de energia nessa área pela introdução de outras impurezas
no material.
Como a recombinação
ocorre mais facilmente no nível de energia mais próximo da banda de condução, pode-se escolher adequadamente as impurezas para a confecção dos LEDs, de
modo a exibirem bandas adequadas para a emissão da cor de luz desejada (comprimento
de onda específico).
Funcionamento
A luz emitida não é
monocromática, mas a banda colorida é relativamente estreita. A cor, portanto,
dependente do cristal e da impureza de dopagem com que o componente é
fabricado. O led que utiliza o arsenieto de gálio emite radiaçõesinfravermelhas. 1.3
Dopando-se com fósforo,
a emissão pode ser vermelha ou amarela, de acordo com a concentração.
Utilizando-se fosfeto de gálio com dopagem de nitrogênio, a luz emitida pode
ser verde ou amarela. Hoje em dia, com o uso de outros materiais, consegue-se
fabricar leds que emitem luz azul, violeta e até ultravioleta. Existem também
os leds brancos, mas esses são geralmente leds emissores de cor azul,
revestidos com uma camada de fósforo do mesmo tipo usado nas lâmpadas
fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz branca. Com o barateamento
do preço, seu alto rendimento e sua grande durabilidade, esses leds tornam-se
ótimos substitutos para as lâmpadas comuns, e devem substituí-las a médio ou
longo prazo.
Existem também os leds brancos chamados RGB
(mais caros), e que são formados por três "chips", um vermelho (R de
red), um verde (G de green) e um azul (B de blue). Uma variação dos leds RGB
são leds com um microcontrolador integrado, o que permite que se obtenha um
verdadeiro show de luzes utilizando apenas um led.
Nenhum comentário :
Postar um comentário