O poder da internet
de facilitar a comunicação entre as pessoas do mundo todo revolucionou nossa
era. Mas o mesmo instrumento se torna arma perigosa quando usado sem
responsabilidade por pessoas iludidas com a falsa sensação de impunidade.
Falsa, porque atualmente os crimes na rede mundial têm leis especificas e o
controle é rigoroso.
Alheias a isso, as
pessoas seguem destemidas. No fim de abril, um internauta aproveitou-se do
clima de terror instalado nos Estados Unidos, por causa de bombas em Boston,
invadiu a conta de uma rede social de agência de notícia e lançou falsa
informação de que novo ataque teria atingido a Casa Branca, com duas explosões,
ferindo o presidente Barack Obama.
Uma simples frase
foi capaz de desabar a Bolsa de Wall Street: gráficos dos três principais
índices, que registravam alta, tiveram queda livre assim que a mensagem foi
publicada e, em apenas 2 minutos, os três tinham perdido todos os lucros do
dia. Apesar de as ações norte-americanas se recuperem logo após a divulgação de
que a notícia era falsa, a vulnerabilidade da internet foi exposta mais uma
vez.
No Brasil, além de
problemas com notícias que se proliferam sem que haja apuração, muitos se
aproveitam para disseminar ideias criminosas na rede. Vários sites já foram
denunciados por promover pornografia infantil, racismo, xenofobia, intolerância
religiosa, neonazismo, apologia ao crime, homofobia e incentivo a práticas
cruéis contra animais, segundo levantamento feito pela SaferNet Brasil,
entidade que combate crimes e violações aos Direitos Humanos na internet

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