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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Jovem é achado morto com sinais de tortura e família denuncia homofobia

Um adolescente de 17 anos foi encontrado morto embaixo de um viaduto em São Paulo com sinais de tortura. O boletim de ocorrência fala em suicídio. A família está convencida de que foi crime de homofobia.
Kaíque Augusto Batista dos Santos foi a uma festa gay em uma boate na região central de São Paulo, na sexta-feira à noite. Os amigos contam que ele saiu da boate pra procurar os documentos que estariam pedidos e não apareceu mais. Na madrugada de sábado, a polícia recolheu seu corpo embaixo de um viaduto, perto da boate.
O boletim de ocorrência foi feito com base no relato do Policial Militar que encontrou o corpo do adolescente. O PM não entrou em detalhes sobre o estado do corpo. O delegado que assinou o Boletim de Ocorrência registrou o caso como suicídio.
O documento do serviço funerário descreve as causas da morte como traumatismo craniano e agente contundente. O amigo que reconheceu o corpo no IML diz que Kaique foi torturado. “Dez dedos da mão quebrados, a barra de ferro enfiada no meio da perna dele, maxilar quebrado, a perna muito inchada. A face dele, irreconhecível”, conta Felipe Boaretto Gomes, amigo de Kaique.
Na internet, amigos do rapaz combinaram um velório simbólico para sábado. Kaique foi enterrado na quarta-feira, sem velório, por causa do estado do corpo.
“Acho que foi, certeza crime homofóbico”, diz o amigo Felipe.

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