title Interativo

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Brasil

Economia coloca vidas em jogo
A morte de três crianças afogadas em piscinas nos últimos quatro dias levantou várias questões sobre a segurança desses locais no país. De acordo com um diretor da Agência Nacional dos Fabricantes Construtores de Piscinas e Produtos Afins (Anapp), fazer poucos ou um único ralo em uma piscina é uma "economia desnecessária", e que pode ter consequências graves.
Todas as vítimas, uma em Belo Horizonte, outra em Linhares, no Espírito Santo e uma em Goiás, morreram depois de serem sugadas pelo ralo da piscina. 



Mortes
Uma menina de 11 anos morreu após se afogar na piscina da própria casa, por volta das 17h de segunda-feira (6), no bairro Jardim Laguna, em Linhares, no Norte do Espírito Santo. Testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros que a criança mergulhou e teve os cabelos sugados pelo sistema de limpeza que fica no fundo da piscina. Naisla Loyola foi socorrida, levada pelos bombeiros ao Hospital Rio Doce, no Centro da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo funcionários do hospital, a vítima chegou praticamente sem vida, por volta das 19 horas.
Em Vicente Pires, no Distrito Federal, uma criança de 4 anos foi levada em estado grave ao hospital depois de se afogar em uma piscina particular. O acidente aconteceu no começo da tarde desta segunda-feira (6). Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima teve uma parada cardiorrespiratória, e foi levada para o Hospital Regional de Taguatinga.
Uma garota de 8 anos morreu após se afogar na piscina de um clube, no bairro Jaraguá, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ela teve os cabelos sugados por um tubo que faz a sucção da água para que o escorregador da piscina funcione, de acordo com o relato de salva-vidas registrado em ocorrência da Polícia Militar (PM). A presidência do Jaragua Country Club confirmou que a sucção da bomba que faz o retorno da água para o brinquedo sugou o cabelo da criança.
Outro acidente em piscina causou a morte de um garoto, em Goiás. Após três dias internado, o menino Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, que se afogou ao ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina, morreu na madrugada deste sábado (4) no Hospital Santa Helena, em Brasília. Segundo boletim médico, após várias tentativas de reanimação, a criança teve falência múltipla de órgãos por volta das 5 horas.

Nenhum comentário :

Postar um comentário