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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Catástrofe

Sobe para 21 o número de mortos nos temporais do Espírito Santo
Nove dias de chuva mudaram a paisagem do Espírito Santo. Várias baixadas viraram lagoas e, na região serrana do estado o cenário também mudou.
O deslizamento de terra é o que mais está causando mortes no estado. Nesta quarta-feira (25), em Colatina, quatro pessoas foram encontradas sem vida sob o barranco que despencou.
Barreiras também bloqueiam muitas estradas. A BR-101 que liga o estado à Bahia ficou o dia inteiro interditada. Os carros também não passam na BR-259, que liga o Espírito Santo a Minas, um trecho do asfalto cedeu na tarde desta quarta, no município de Baixo Guandu. A cidade de Santa Leopoldina continua alagada.
Em Itaguaçu, a força da correnteza arrancou os blocos de pedra do calçamento. E dentro das casas já está faltando o básico.
A enchente invadiu todos os supermercados da cidade. Na manhã desta quarta, um deles abriu para fazer uma limpeza e colocou os produtos fora. As pessoas correram e, no meio da lama, buscam alguma coisa que ainda pode ser útil.
Mesmo com água baixando, as equipes de resgate ainda têm muita dificuldade para chegar à zona rural.
Na região metropolitana, a água cobre o pátio e chega a sede de empresas na cidade de serra. Em Vila Velha a prefeitura está usando bombas para tentar tirar a água dos bairros alagados e jogar nos rios.

25 cidades mineiras estão em situação de emergência
Dezessete pessoas morreram no estado - e mais de 4 mil estão desabrigadas ou desalojadas.
A Defesa Civil monitora o nível do Rio das Velhas, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. E tenta tirar famílias das áreas de risco.
Em Belo Horizonte, uma casa e um prédio de três andares, na Região Nordeste, foram interditados. Segundo a Defesa Civil, a construção pode desabar. Parte dela já veio abaixo, durante a chuva da madrugada.
Na zona sul da capital mineira, parte de uma rua afundou. Técnicos ainda avaliam os estragos.
Na região leste do estado, em Aimorés, a chuva deu uma trégua. O nível do Rio Doce começou a baixar. Mas, algumas comunidades rurais continuam alagadas.
Em Sardoá, também no leste, bombeiros localizaram o corpo de um menino de 7 anos, que foi soterrado, na semana passada. A encosta desabou sobre a casa e matou mais cinco pessoas da família dele.
Em Juiz de Fora, uma casa de três pavimentos desabou no início da noite. Segundo os bombeiros, uma pessoa foi socorrida com ferimentos. 

Chuva provoca pontos de alagamento em São Paulo

As chuvas que atingem São Paulo nesta quarta-feira, 25, feriado de Natal, provocam alguns pontos de alagamento e devem persistir nas próximas horas. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), imagens de radar meteorológico indicam precipitação forte entre a região central e parte das zonas oeste e leste.
Na Sé, no centro, há um ponto intransitável por conta de alagamento na Rua Jacinto. Na Lapa, zona oeste, a Rua Turiassu registra problemas em ambos os sentidos. Em Perdizes, alagamento na Rua Barão do Bananal, junto à Rua Venâncio Aires. A Avenida Francisco Matarazzo está alagada em ambos os sentidos, na altura da Avenida Pompeia. Na Mooca, zona leste, o Viaduto Guadalajara também está intransitável.De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a situação nos aeroportos brasileiros está dentro da normalidade. O boletim divulgado pelo órgão às 17 horas mostra que dos 1.349 voos programados apenas 50 (ou 3,7%) registraram atrasos e 119 (8,8%) foram cancelados.
Em São Paulo, dos 144 voos programados para partir do aeroporto de Congonhas 13 foram cancelados (9%) e outros quatro (2,8%) registraram atrasos. No Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont também teve 13 voos cancelados (15,7%) e apenas três registraram atraso, dos 83 programados no total.


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