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sexta-feira, 24 de março de 2017

Fome se alastra na África


Dezenas de milhões de pessoas enfrentam uma grande fome que atinge a bacia do Lago Chade, incluindo Sudão do Sul, Nigéria, Somália e porções de Camarões e Chade. A situação foi classificada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a “pior crise humana desde 1945”.
Segundo a delegação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que esteve na região, o investimento necessário é de US$ 4,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões) para que se evite um desastre. Mas o dinheiro precisa ser investido até julho, pois a situação é gravíssima.A maioria das vítimas dessa tragédia são crianças. Mais de 1,4 milhão correm o risco de morrer nos próximos meses. Um dos motivos para isso são os ataques do grupo terrorista islâmico Boko Haram. Mais de 5 milhões de pessoas não terão acesso à água potável na Etiópia, no Quênia e na Somália, este ano. No Sudão do Sul, os conflitos armados e a pobreza do país fizeram com que, atualmente 4,9 milhões de pessoas são classificadas como em situação de crise, emergência ou fome. Os combates e distúrbios civis no Afeganistão, Burundi, República Centro-africana, República Democrática do Congo, Iraque, Myanmar e Síria também estão agravando a insegurança alimentar de milhões de pessoas, e afetando os países vizinhos que abrigam os refugiados.

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