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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dilma Rousseff terá reunião oficial com Presidente do EUA


O vice-assessor de Segurança para Comunicações Estratégicas da Presidência dos Estados Unidos, Ben Rhodes, informou nesta quinta-feira (5) que o presidente Barack Obama deverá explicar pessoalmente à presidenta Dilma Rousseff "a natureza dos esforços de inteligência" do governo americano, após denúncias de que conversas da chefe do governo brasileiro teriam sido espionadas pela Agência Nacional de Segurança (NSA) daquele país.
Agora, Obama deverá aproveitar a cúpula do G20, que começou na Rússia, para se encontrar com Dilma e explicar melhor aos brasileiros o que os Estados Unidos fazem e o que não fazem, "para entender melhor suas preocupações". 
"A relação com o Brasil é muito importante [para os EUA], não apenas nas Américas, mas no mundo", ressaltou Rhodes. "Entendemos o quanto isso [a questão de espionagem] é importante para os brasileiros. O que estamos fazendo neste caso, como fizemos desde que as revelações sobre a NSA vieram à tona, é olhar amplamente as alegações e os fatos", acrescentou o assessor da Casa Branca.
O assessor da Casa Branca informou que são coletados dados de inteligência sobre praticamente todos os países. "Se há preocupações que possamos esclarecer, faremos isso." As revelações de espionagem causaram mal-estar na relação bilateral e colocaram em dúvida a visita de Estado que Dilma deve fazer aos Estados Unidos em outubro.
Na segunda-feira (2), o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, considerou o episódio "uma inadmissível e inaceitável violação da soberania brasileira". O chanceler pediu "explicações formais por escrito", ainda que adotando cautela quanto a eventuais retaliações brasileiras.
A assessoria do vice-presidente americano, Joe Biden, disse que os Estados Unidos "continuarão a trabalhar com as autoridades brasileiras" para explicar as denúncias de espionagem e acrescentou que "o convite para a visita de Estado da presidenta Dilma Rousseff reflete o interesse do país em aprofundar este relacionamento".

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