Com uma cerimônia solene de mais de quatro horas que se transformou em uma tradição nos aniversários da tragédia, os parentes das vítimas as lembraram com a leitura de seus nomes, momentos de silêncio e discursos emocionados.
"Continuamos chorando pela perda de sua presença, mas nos alegramos a cada dia com as memórias e o amor que compartilhamos durante sua curta vida", disse a professora de inglês aposentada Ann Murphy, irmã de uma das vítimas.
Apesar de o edifício - que demorou a ser construído - estar pronto, ainda será preciso esperar até março de 2014 para visitar o museu em memória das vítimas.
Essa foi a primeira vez que a cerimônia foi realizada aos pés do novo edifício One World Trade Center concluído, que renova o "skyline" de Manhattan. A empresa Earth Cam divulgou um vídeo que mostra o processo de construção do novo arranha-céu, que ficou pronto em maio desse ano, para comemorar o 12º aniversário do 11 de setembro. Durante anos, o vazio deixado pelas Torres Gêmeas representou uma dolorosa recordação do pior ataque terrorista da história dos Estados Unidos.
O coral juvenil de Brooklyn deu início à cerimônia pouco depois das 8h39 locais (9h39 de Brasília) cantando o hino dos Estados Unidos, e às 8h46 locais, começou o primeiro minuto de silêncio para lembrar o momento exato do impacto do primeiro avião contra a Torre Norte.
Depois, os nomes das 2.983 vítimas dos quatro atentados do dia 11 de setembro com aviões sequestrados - dois contra as Torres Gêmeas, outro contra o Pentágono e mais um que caiu na Pensilvânia quando seguia em direção a Washington -, foram lidos.
MICHAEL BLOOMBERG, PREFEITO DE NOVA YORK
A leitura foi interrompida para outros minutos de silêncio: às 9h03, momento correspondente ao choque do segundo avião contra a Torre Sul; às 9h37, hora exata em que o voo 77 atingiu o Pentágono; às 9h59, quando caiu a primeira das torres; às 10h03, quando o voo 93 caiu em Shanksville (Pensilvânia), e às 10h28, quando o segundo arranha-céu desabou.
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