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domingo, 29 de setembro de 2013

Panelas de aluminio podem representar riscos

 Na discussão do que é mais saudável na  cozinha e o que pode trazer riscos, panelas de alumínio e potes de plástico costumam ser apontados como vilões, embora não haja um consenso.
Três especialistas  — um clínico geral Sérgio Teixeira, o pediatra Mauro Tarandach e o biomédico Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria — concordam que utensílios de alumínio, sobretudo panelas e até o papel, devem ser evitados por desprenderem partículas que se ligam aos alimentos. Segundo eles, o metal se acumula no organismo, podendo causar doenças. O grande perigo está no hábito de deixar a comida nessas panelas por horas após o cozimento.
No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que esses utensílios contribuem pouco para a ingestão de alumínio. De acordo com a gerente de produtos especiais do órgão, Antonia Maria de Aquino, uma pessoa de 60 kg pode ingerir 120mg do metal por semana sem riscos à saúde. Um estudo realizado no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), em 2007, mostrou que ingere-se apenas 1,05mg de alumínio por dia devido à migração de utensílios para os alimentos.
Além disso, a Anvisa garante que não existe comprovação da relação entre alumínio e Mal de Alzheimer.
A Associação Brasileira de Alumínio de Alumínio (Abal) acrescenta ainda que o metal ingerido é eliminado nas fezes e na urina.
Fígado sobrecarregado
Potes de plástico também geram dúvidas quanto à segurança para a saúde. Segundo o Dr. Bactéria, desde que eles sejam livres de bisfenol — cuja utilização foi proibida em mamadeiras —, não há riscos. Em geral, um selo com a inscrição “BPA free” indica a ausência do composto.
A Anvisa estabelece um limite máximo para a migração do bisfenol na utilização de utensílios plásticos. Desde que se cumpra a norma, a segurança é garantida. A agência explica que, até agora, não há evidências científicas que justifiquem a ampla proibição do uso da substância.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), o bisfenol não é empregado na fabricação de produtos usados para guardar alimentos. Por isso, afirma a entidade, é imprecisa a orientação de jamais esquentar no micro-ondas bebidas e alimentos acondicionados em plástico.
Em meio às polêmicas, para o pediatra e nutrólogo Mauro Tarandach, é prudente evitar o excesso de qualquer material.


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