Apenas uma empresa se inscreveu como candidata no processo de licitação do metrô de Salvador, com a recomendação de ampliar a primeira etapa da obra e construir a segunda etapa, que vai até a cidade de Lauro de Freitas. A atuação, parte da licitação, ocorreu ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa).
Outras empresas interessadas em participar entregariam propostas, mas de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), que conduz o processo só a Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada pela Companhia de Concessão Rodoviária (CCR), tinha toda a documentação necessária.
Segundo a programação do leilão,amanhã será aberta a proposta econômica seguido do leilão que vai definir a empresa vencedora.
Após a entrega da documentação, a Comissão de Licitação do Estado e os técnicos da BM&F Bovespa,analisaram a proposta da empresa, referente ao volume 1, que corresponde às Condições de Participação, Garantia da Proposta e Qualificação Técnica Operacional. Contudo, a empresa foi autorizada a participar do processo licitatório.
Também amanhã será realizada a segunda etapa, na sede da BM&F Bovespa, para a recepção do volume 2, que se refere à proposta econômica escrita. O governo informa que a sessão pública será acompanhada pelos secretários da Casa Civil, Rui Costa, e de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro.
Já o volume 3 será destinado ao recebimento da documentação de qualificação jurídica, fiscal e econômico-financeira e ainda não tem data para ser aberto. Segundo informações do governo, as obras serão retomadas no mês de outubro.
A Licitação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas foi lançada pelo governo do estado no mês de maio e prevê a complementação dos 12 km da Linha 1, até Pirajá, com o estudo para a expansão até a região de Águas Claras/Cajazeiras. Está prevista ainda a implantação da Linha 2 do metrô, da capital até Lauro de Freitas, com 21 km e 13 estações. As duas obras serão geridas através da Parceria Público-Privada (PPP).
A conclusão da primeira etapa, atualmente com 6 km, está sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O gasto total seria de R$ 1 bilhão. O consórcio Metrosal, formado pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens, é acusado de superfaturamento e de entregar a obra pela metade e com falhas na estrutura, como por exemplo, infiltrações.
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