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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Continuidade às obras do metrô de Salvador, apenas uma empresa se candidata

Apenas uma empresa se inscreveu como candidata no processo de licitação do metrô de Salvador, com a recomendação de ampliar a primeira etapa da obra e construir a segunda etapa, que vai até a cidade de Lauro de Freitas. A atuação, parte da licitação, ocorreu ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa).
Outras empresas interessadas em participar entregariam propostas, mas de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), que conduz o processo só a Companhia de Participações em Concessões (CPC), controlada pela Companhia de Concessão Rodoviária (CCR), tinha toda a documentação necessária.
 Segundo a programação do leilão,amanhã será aberta a proposta econômica seguido do leilão que vai definir a empresa vencedora.
Após a entrega da documentação, a Comissão de Licitação do Estado e os técnicos da BM&F Bovespa,analisaram a proposta da empresa, referente ao volume 1, que corresponde às Condições de Participação, Garantia da Proposta e Qualificação Técnica Operacional. Contudo, a empresa foi autorizada a participar do processo licitatório.
Também amanhã será realizada a segunda etapa, na sede da BM&F Bovespa, para a recepção do volume 2, que se refere à proposta econômica escrita. O governo informa que a sessão pública será acompanhada pelos secretários da Casa Civil, Rui Costa, e de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro.
Já o volume 3 será destinado ao recebimento da documentação de qualificação jurídica, fiscal e econômico-financeira e ainda não tem data para ser aberto. Segundo informações do governo, as obras serão retomadas no mês de outubro.
A Licitação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas foi lançada pelo governo do estado no mês de maio e prevê a complementação dos 12 km da Linha 1, até Pirajá, com o estudo para a expansão até a região de Águas Claras/Cajazeiras. Está prevista ainda a implantação da Linha 2 do metrô, da capital até Lauro de Freitas, com 21 km e 13 estações. As duas obras serão geridas através da Parceria Público-Privada (PPP).
A conclusão da primeira etapa, atualmente com 6 km, está sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O gasto total seria de R$ 1 bilhão. O consórcio Metrosal, formado pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens, é acusado de superfaturamento e de entregar a obra pela metade e com falhas na estrutura, como por exemplo, infiltrações.
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