Os aeroportuários que realizam paralisações decidiram, em assembleia na tarde de ontem, permanecer com a greve. A paralisação teve início à 0h .
O Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina), que organizou a mobilização, não aceitou a proposta da Infraero, de manter o reajuste salarial em 6,4%. A categoria reivindica 16% de aumento.
Na tarde de ontem, a Infraero entrou com um pedido de liminar no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que a greve dos aeroportuários seja considerada abusiva e ilegal. A Infraero solicita que os empregados sejam obrigados a retomar imediatamente suas atividades, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
No entanto, o presidente do Tribunal Superior em aeroportos administrados pela Infraero do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis de Paula, manteve a greve do setor aéreo, mas estabeleceu limites para o movimento. Em decisão individual provisória, ele definiu que as paralisações podem continuar, desde que algumas regras sejam seguidas.
De acordo com o ministro, é necessário manter 100% das atividades de controle de tráfego, 70% do efetivo das áreas de segurança e de operações e um percentual mínimo de 40% nos demais setores. O presidente do TST ainda estabeleceu multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Os pedidos da Infraero não foram considerados. O ministro agendou audiência de conciliação do dissídio para a próxima terça-feira (6), a partir das 14h, na sede do TST em Brasília.
Nenhum comentário :
Postar um comentário