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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Saúde: síndrome do coração partido


O estresse físico e emocional são alguns dos fatores que impulsionam a síndrome do coração partido. Considerado um problema raro que provoca sintomas semelhantes aos de um infarto, como dor no peito, falta de ar ou cansaço, e que surge em períodos de grande estresse emocional, como durante uma separação ou após o falecimento de um familiar, por exemplo, esta síndrome tem maior incidência em mulheres com idade perto dos 40 anos, mas a síndrome do coração partido normalmente é considerada uma doença com origem psicológica. Porém estudos hemodinâmicos mostram que, durante a síndrome, os ventrículos do coração não contraem corretamente, simulando um infarto do miocárdio e resultando numa imagem semelhante a um coração partido. Há anos o problema é estudado. Mas como combater essa situação tão perigosa?
De acordo com o fisiologista do esporte do HCor (Hospital do Coração), Diego Leite de Barros, a prática de exercícios físicos como a corrida ou mesmo a simples caminhada têm efeito benéfico. Além dos benefícios da atividade física para evitar este quadro clínico, os efeitos psicológicos positivos, que envolvem quem é ativo regularmente, são essenciais.
A Síndrome do Coração Partido: a cardiomiopatia do estresse, também conhecida como síndrome do coração partido tem por característica uma disfunção transitória do coração (ventrículo esquerdo) ocasionada por descarga excessiva de adrenalina na corrente circulatória que pode ser desencadeada, geralmente, por estresse emocional.

Causas da síndrome do coração partido:

Morte inesperada de um familiar ou amigo
Ser diagnosticado com uma doença grave
Perder uma grande quantidade de dinheiro
Ser separado da pessoa amada, através de divórcio, por exemplo.
Estas situações provocam um aumento da produção de hormônios do estresse no organismo, que podem gerar contração de alguns vasos cardíacos, lesando o coração.

Sintomas da síndrome do coração partido:

Aperto no peito
Dificuldade para respirar
Tonturas e vômitos
Perda de apetite ou dor no estômago
Raiva, tristeza profunda ou depressão
Dificuldade para dormir
Cansaço excessivo
Perda de autoestima, sentimentos negativos ou pensamento suicida.

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