No dia 30 de abril estreia, a série [Deuses Americanos], só que em um canal americano. No resto do mundo, incluindo o Brasil, estará disponível no dia seguinte.
Desde que foi anunciada, já provoca amplo debate sobre o sentido moderno da idolatria. A trama revela que os deuses antigos enfrentam o dilema de serem substituídos pelos “novos deuses”, que lutam pelo domínio da sociedade.
Num primeiro momento o centro da trama será a relação do deus nórdico Odin, que se autointitula Sr. Quarta-Feira , uma vez que nos calendários antigos este dia era dedicado a ele. Esse deus encarnado contrata como segurança Shadow Moon , um estelionatário que acaba de sair da cadeia. Aparentemente, o medo da irrelevância é que causa a ira dos deuses antigos (orientais e europeus), que declaram guerra aos novos deuses (americanos).
Por outro lado, as novas divindades como Mídia, Garoto Tecnológico e o Sr. Mundo, encarnam a obsessão contemporânea pela tecnologia, as celebridades, o dinheiro e a cultura pop.
No mundo de American Gods, uma parábola da modernidade, se você passa tempo demais com seu smartphone ou um programa de TV, concede a eles poder e força. Isso é o que alimenta os novos deuses, que estão em busca de ‘adoradores’.
Ainda que American Gods não critique claramente o cristianismo, religião predominante no continente americano, pelo menos um dos capítulos mostrará Jesus Cristo em uma versão latina, chamado de Jesus Mexicano, que seria o Jesus católico, em cena.
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