Quando uma empresa de software, um canal de TV, um estúdio de cinema ou uma gravadora encontra um site oferecendo seu conteúdo de forma ilegal, pode reclamar ao Google – que responde deletando aquela página dos seus resultados de busca. É uma prática totalmente legítima (e até necessária para evitar problemas jurídicos). Mas o que chama a atenção é sua frequência: este ano, o Google já apagou 105 milhões de links para páginas de conteúdo pirata – o dobro de tudo o que eliminou no ano passado.
Os sites mais bloqueados são os do tipo “disco virtual”, onde as pessoas podem guardar e compartilhar arquivos (o Pirate Bay, rei dos torrents, está apenas na 27a. posição). Vale lembrar que, ao fazer isso, o Google não está suprimindo as páginas em si – coisa que
nem teria condições técnicas de fazer. Está apenas removendo links, ou seja, tentando impedir que as pessoas encontrem o conteúdo pirata.
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