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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Regressão


Peri na Bahia em tempo de glória
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O drama vivido pelo ex-jogador do Bahia e da seleção brasileira, Perivaldo Lúcio Dantas, ao que tudo indica, está perto do fim. 
Segundo Marcelo Sampaio Dantas, filho de Perivaldo na próxima semana ele viaja para Lisboa, capital de Portugal, onde vai se encontrar com o pai – que vive atualmente como morador de rua e vendedor de mercadorias em uma feira livre na cidade portuguesa.
O intuito é trazê-lo para o Rio de Janeiro.. Falta ainda algumas coisas para resolver, no caso questão de documentos e passagens 

 Após ganhar projeção nacional no Bahia, no final de década de 70, Perivaldo, acumulou passagens pelo Botafogo, Palmeiras e Bangu. Fez parte do histórico time de 82 da Seleção, com Falcão, Zico, Sócrates.
Depois de muitas lesões, desapareceu das notícias. Trinta anos depois, ele reaparece em  Lisboa. Alfredo Sampaio, vice-presidente da Federação Nacional dos Atletas de Futebol, disse  que a Fenapaf prestará todo auxílio necessário ao ex-jogador. Desde o aluguel de uma casa na cidade do Rio de Janeiro – o local ainda a definir.

Já o presidente da Associação de Garantia ao Atleta Profissional da Bahia (AGAP-BA), Sérgio Moraes, também se dispôs a ajudar o ex-jogador. “Faço até um apelo aos familiares do Peri. Qualquer ajuda que se precise, nós estamos à disposição. Não mediremos esforços para ajudar”, ressalta Moraes.
‘Causos’ e alcunha curiosa
Revelado pelo Itabuna, o ex-lateral direito chegou ao Bahia em 1974. Naquele ano, Peri foi emprestado ao Ferroviário, do Ceará. Após a rápida experiência, teve chance no time titular do Bahia de 1975 – onde ficou até 1977. Na época, além de títulos, colecionou ‘causos’ e grandes amigos. Dentre eles, Sapatão. O ex-zagueiro e capitão tricolor não esquece de um furdunço causado por Peri logo após sua chegada ao Fazendão.
“Ele comia muito e, volta e meia, passava mal. O médico do Bahia fez uma dieta para ele. Passou todas as recomendações ao Chef. Aí, no almoço, botaram um pedaço de bife, uma colher de arroz e salada. Quando ele viu o prato, começou a gritar: “Eu mato, eu mato… quem botou só esse pouco de comida!”, relembra Sapatão.

Quanto ao apelido, Peri da Pituba, Sapatão justifica. “Na época, quem morava na Pituba era a elite. O Peri sempre gostava de ostentar. Aí, dizia isso: Sou o Peri da Pituba”, explica. Postagem: Bahia em pauta.

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