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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Alimentação

Sódio: limites ao vilão

Redução do elemento químico nos alimentos é determinação de acordo entre governo e indústria alimentícia. Prazo é 2016
Um acordo firmado na manhã de ontem entre o Ministério da Saúde e representantes da indústria de alimentos processados visando a redução dos níveis de sódio presentes na composição de certos alimentos, como o requeijão cremoso, a sopa instantânea, o queijo muçarela, o hambúrguer, os empanados, as linguiças e os presuntos embutidos, determinou um prazo de até quatro anos para o cumprimento das metas de redução. Biscoitos recheados, margarinas, cereais matinais, temperos para massas e arroz, pães de forma, batatas fritas, macarrão instantâneo e maionese, todos esses alimentos com altos índices de sódio em suas composições, também foram objetos de acordos anteriores firmados entre governo e mercado desde 2011 com o mesmo objetivo.
Na sede do Ministério da Saúde, em Brasília, o ministro Alexandre Padilha e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), Edmundo Klotz, assinaram o quarto acordo que visa limitar o uso de sódio, elemento presente no sal de cozinha em forma de cloreto, e na composição de diversos alimentos processados. O acordo é válido para todo o País. A meta é reduzir a média de consumo de sal no País, bem como a taxa de mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), a exemplo da hipertensão arterial, atualmente em dois por cento ao ano. Isso porque os alimentos embutidos, enlatados ou conservados em sal (a exemplo do bacalhau), ricos em sódio, podem provocar em pessoas sódio sensíveis retenção hídrica e predispor à hipertensão arterial. As complicações reais, as doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer, e as mortes por acidente vascular cerebral (AVC) e por enfarte também poderão ser evitados com a medida.

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