Os
profissionais de
saúde do estado e do município do Rio de Janeiro e da área federal participaram
de um programa de capacitação para atuar em casos de doenças que podem fugir à
rotina dos médicos brasileiro durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Eles foram treinados também para agir na eventualidade de ocorrer contaminação
por material biológico durante o evento.
Marcada para o período de 23 a 28 deste mês, no Rio, a
Jornada Mundial da Juventude terá a presença do papa Francisco, em sua primeira
viagem ao exterior, desde que foi eleito, em 13 de março deste ano, para
substituir Bento XVI, que renunciou em fevereiro.
Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e
Ambiental da Secretaria de Saúde, Alexandre Chieppe, a realização de grandes
eventos no Brasil evidencia a necessidade de estruturação da rede de saúde,
tanto pública como privada. Ele alertou para o grande número de pessoas de
outros países que estarão juntas aqui, durante um espaço de tempo muito curto.
Para
auxiliar no diagnóstico de doenças inusitadas, o Centro de
Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Estado do Rio de Janeiro fez
um levantamento das principais doenças em circulação no Brasil e no mundo e
reuniu as informações em duas listas. Na primeira, estão as que já foram
erradicadas no Brasil ou tiveram poucos registros nos últimos anos, como a
poliomielite, a cólera e o sarampo. Do segundo grupo constam doenças como a
chikungunya, transmitida pelo Aedes aegypti,
comum em países como Indonésia, Índia, Filipinas, Gabão e Iêmen, e o H7N9, novo
vírus da gripe, proveniente de países da asiáticos. As duas listas foram
repassadas à rede de saúde.
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