A polícia começou a
jogar bombas de gás e jato de pimenta, depois de tumulto envolvendo a detenção
de um manifestante suspeito de estar com maconha. A confusão começou quando
três policiais abordaram o rapaz, que fumava. O jovem resistiu à abordagem, foi
derrubado e arrastado pelo chão.
Mediadores da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) protestaram contra a atitude. Os policiais e o jovem
foram cercados pelos outros manifestantes. O Batalhão de Choque da Polícia
Militar (PM) fez um cordão de isolamento em torno dos outros policiais. Os
manifestantes lançaram pedras, panfletos. Um PM foi atingido.
Os policiais, então,
lançaram três bombas de gás e dispersaram o grupo com aerossol de pimenta,
lançado a curta distância.
Um homem foi detido na
concentração da manifestação na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro,
segundo advogados do Movimento Habeas Corpus, porque não portava carteira de
identidade. Um grupo de manifestantes tentou impedir que o carro da polícia
deixasse o local.
Cerca de dez advogados
desse movimento, que tem o apoio da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Rio,
acompanharam a manifestação no centro. Outros advogados ficaram de plantão nas
delegacias do Catete e Centro.
A principal demanda do
sindicato dos professores do Rio (Sinpro-Rio) é a criação de uma CPI nacional
para investigar aquisições das instituições privadas de ensino superior.
Uma CPI estadual no Rio,
concluída no início deste ano, recomendou o indiciamento de dez pessoas, entre
reitores e gestores de mantenedoras, por sonegação fiscal e outros crimes.
Os manifestantes que
saíram em passeata da Avenida Paulista, em São Paulo, por volta das 15h desta
quinta-feira, 11, chegaram a Praça Roosevelt e começaram a se dispersar.
O
presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho
(PDT-SP), informou que, hoje, haverá reunião entre representantes dos
sindicalistas para avaliar o efeito das manifestações em todo o Brasil e não
está descartada a possibilidade de novos atos.
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