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sexta-feira, 12 de julho de 2013

POLÍCIA DISPERSA MULTIDÃO NO RIO DE JANEIRO COM BOMBAS DE GÁS

A polícia começou a jogar bombas de gás e jato de pimenta, depois de tumulto envolvendo a detenção de um manifestante suspeito de estar com maconha. A confusão começou quando três policiais abordaram o rapaz, que fumava. O jovem resistiu à abordagem, foi derrubado e arrastado pelo chão.
Mediadores da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protestaram contra a atitude. Os policiais e o jovem foram cercados pelos outros manifestantes. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) fez um cordão de isolamento em torno dos outros policiais. Os manifestantes lançaram pedras, panfletos. Um PM foi atingido.
Os policiais, então, lançaram três bombas de gás e dispersaram o grupo com aerossol de pimenta, lançado a curta distância.
Um homem foi detido na concentração da manifestação na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, segundo advogados do Movimento Habeas Corpus, porque não portava carteira de identidade. Um grupo de manifestantes tentou impedir que o carro da polícia deixasse o local.
Cerca de dez advogados desse movimento, que tem o apoio da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Rio, acompanharam a manifestação no centro. Outros advogados ficaram de plantão nas delegacias do Catete e Centro.
A principal demanda do sindicato dos professores do Rio (Sinpro-Rio) é a criação de uma CPI nacional para investigar aquisições das instituições privadas de ensino superior.
Uma CPI estadual no Rio, concluída no início deste ano, recomendou o indiciamento de dez pessoas, entre reitores e gestores de mantenedoras, por sonegação fiscal e outros crimes.
Os manifestantes que saíram em passeata da Avenida Paulista, em São Paulo, por volta das 15h desta quinta-feira, 11, chegaram a Praça Roosevelt e começaram a se dispersar.
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), informou que, hoje, haverá reunião entre representantes dos sindicalistas para avaliar o efeito das manifestações em todo o Brasil e não está descartada a possibilidade de novos atos. 


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