O inquérito policial aberto contra a Telexfree
(Ympactus Comercial), no Espírito Santo, entra em uma fase decisiva. Na próxima
terça-feira, o dono da empresa, Carlos Roberto Costa, prestará depoimento na
Delegacia de Defraudações (Defa) de Vitória para explicar o modelo de negócios
da empresa e qual ligação ela tem com a Telexfree INC, situada em
Massachusetts, nos Estados Unidos.
É a primeira vez que a delegada responsável pelo caso, Glacimeri Gaviorno, vai ouvir o grupo. Com o depoimento, ela espera receber informações sobre o contrato da corporação localizada em Vitória com a companhia americana. “Não sabemos se a Telexfree tem realmente um contrato com a companhia dos Estados Unidos. Na verdade, não nos importamos com a situação da empresa lá no exterior. Queremos saber se aqui ela é uma pirâmide financeira”, explica.
A previsão é de que em duas semanas as investigações no Estado sejam encerradas. As informações que serão passadas por Costa serão cruciais para que a Defa e o Ministério Público, que acompanha o desenrolar do procedimento, decidam se vão denunciar a empresa por formação de pirâmide financeira.
Em diversos Estados do país, a Telexfree é acusada de executar o esquema Ponzi. No Acre, há uma ação civil pública contra a empresa aberta pela Promotoria do Consumidor. No processo, a companhia é acusada de cometer crime contra a economia popular e de causar prejuízo para pessoas que investiram, de boa-fé, seu dinheiro no negócio.
É a primeira vez que a delegada responsável pelo caso, Glacimeri Gaviorno, vai ouvir o grupo. Com o depoimento, ela espera receber informações sobre o contrato da corporação localizada em Vitória com a companhia americana. “Não sabemos se a Telexfree tem realmente um contrato com a companhia dos Estados Unidos. Na verdade, não nos importamos com a situação da empresa lá no exterior. Queremos saber se aqui ela é uma pirâmide financeira”, explica.
A previsão é de que em duas semanas as investigações no Estado sejam encerradas. As informações que serão passadas por Costa serão cruciais para que a Defa e o Ministério Público, que acompanha o desenrolar do procedimento, decidam se vão denunciar a empresa por formação de pirâmide financeira.
Em diversos Estados do país, a Telexfree é acusada de executar o esquema Ponzi. No Acre, há uma ação civil pública contra a empresa aberta pela Promotoria do Consumidor. No processo, a companhia é acusada de cometer crime contra a economia popular e de causar prejuízo para pessoas que investiram, de boa-fé, seu dinheiro no negócio.
O Ministério Público do Acre
pede à Justiça a extinção da empresa, a anulação dos contratos feitos com os
divulgadores e a devolução do dinheiro aplicado às pessoas que ainda não
conseguiram recuperar o que investiu.
As contas bancárias, bens da empresa e de seus sócios, realização de adesões e o pagamento dos divulgadores estão bloqueados pela Justiça há duas semanas. A intenção é ressarcir as vítimas da suposta fraude. Lá no Acre também há um inquérito criminal instaurado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
O inquérito
Com seis volumes, o inquérito da Defa contra a Telexfree reúne dados coletados não apenas no Espírito Santo, mas também por Ministérios Públicos de outros Estados.
Parte da petição e da medida cautelar apresentada que tramita no Acre, por exemplo, está unida às provas contra a empresa. Há também informações dos procedimentos criados no Mato Grosso, onde pessoas venderam casas, joias e carros para se tornarem associadas à empresa.
A delegada Glacimeri explica que uma das questões que a empresa deverá esclarecer é o local de moradia dos outros sócios: Carlos Nataniel Wanzeler e James Merrill. Os dois também são donos da Telexfree INC, de acordo com a unidade de Corporativa de Massachusetts.
“Chegou o momento de ouvir o responsável pela empresa. Já escutamos várias pessoas. Não conseguimos intimar os outros sócios, pois eles não estão no Brasil. Por isso, queremos saber qual é a residência fixa deles”, diz.
Em diversas entrevistas a jornais e em vídeos na internet, a Telexfree se defende, afirmando ser uma empresa legítima de marketing multinível. Carlos Roberto Costa, na web, explica que a empresa está totalmente regularizada.
A Telexfree disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Divulgador da BBom terá de adotar padrão
Investigada em diversos Estados por formação de pirâmide financeira, a BBom vai repassar aos seus associados um modelo padrão para a divulgação do negócio.
A BBom promete retorno mensal de R$ 160 a R$ 800 a pessoas que investem de R$ 600 a R$ 3 mil na compra de pacotes com 4, 12 ou 20 rastreadores de veículo e de pessoas. O associado ganha dinheiro disponibilizado os equipamentos em espécie de comodato para clientes interessados em monitorar seu veículos, filhos ou familiares.
Os associados também são remunerados ao recrutar outras pessoas para o negócio. Para conseguir muitas indicações ao negócio, alguns divulgadores da BBom, assim como ocorreu com a Telexfree, tem prometido ganho fácil e rápido ao investidor.
Segundo o diretor de marketing da empresa, Ednaldo Bispo, muitos associados têm rompido o contrato ao realizar essas promessas.
“Tem gente com ânsia para ganhar dinheiro que faz coisa que não permitimos. No nosso contrato, deixamos claro que não aceitamos que a pessoa pegue empréstimos, venda bens ou use suas economias para entrar na BBom”, diz.
As contas bancárias, bens da empresa e de seus sócios, realização de adesões e o pagamento dos divulgadores estão bloqueados pela Justiça há duas semanas. A intenção é ressarcir as vítimas da suposta fraude. Lá no Acre também há um inquérito criminal instaurado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
O inquérito
Com seis volumes, o inquérito da Defa contra a Telexfree reúne dados coletados não apenas no Espírito Santo, mas também por Ministérios Públicos de outros Estados.
Parte da petição e da medida cautelar apresentada que tramita no Acre, por exemplo, está unida às provas contra a empresa. Há também informações dos procedimentos criados no Mato Grosso, onde pessoas venderam casas, joias e carros para se tornarem associadas à empresa.
A delegada Glacimeri explica que uma das questões que a empresa deverá esclarecer é o local de moradia dos outros sócios: Carlos Nataniel Wanzeler e James Merrill. Os dois também são donos da Telexfree INC, de acordo com a unidade de Corporativa de Massachusetts.
“Chegou o momento de ouvir o responsável pela empresa. Já escutamos várias pessoas. Não conseguimos intimar os outros sócios, pois eles não estão no Brasil. Por isso, queremos saber qual é a residência fixa deles”, diz.
Em diversas entrevistas a jornais e em vídeos na internet, a Telexfree se defende, afirmando ser uma empresa legítima de marketing multinível. Carlos Roberto Costa, na web, explica que a empresa está totalmente regularizada.
A Telexfree disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.
Divulgador da BBom terá de adotar padrão
Investigada em diversos Estados por formação de pirâmide financeira, a BBom vai repassar aos seus associados um modelo padrão para a divulgação do negócio.
A BBom promete retorno mensal de R$ 160 a R$ 800 a pessoas que investem de R$ 600 a R$ 3 mil na compra de pacotes com 4, 12 ou 20 rastreadores de veículo e de pessoas. O associado ganha dinheiro disponibilizado os equipamentos em espécie de comodato para clientes interessados em monitorar seu veículos, filhos ou familiares.
Os associados também são remunerados ao recrutar outras pessoas para o negócio. Para conseguir muitas indicações ao negócio, alguns divulgadores da BBom, assim como ocorreu com a Telexfree, tem prometido ganho fácil e rápido ao investidor.
Segundo o diretor de marketing da empresa, Ednaldo Bispo, muitos associados têm rompido o contrato ao realizar essas promessas.
“Tem gente com ânsia para ganhar dinheiro que faz coisa que não permitimos. No nosso contrato, deixamos claro que não aceitamos que a pessoa pegue empréstimos, venda bens ou use suas economias para entrar na BBom”, diz.
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