Documentos evidenciam
a existência de um esquema de fraude em licitações de transporte urbano
que operou em ao menos 19 cidades de sete estados e do Distrito Federal com o objetivo de favorecer, principalmente, empresas de duas famílias – Constantino e Gulin.
Em alguns casos, os editais – que deveriam ter sido feitos pelas
prefeituras – são redigidos pelos próprios empresários e advogados meses
antes do anúncio oficial da licitação.
As informações põem sob suspeita licitações em Brasília e em cidades de
Santa Catarina, Paraná, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do
Sul e Pará.
De acordo com investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial
de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná,
há documentos suficientes para indicar a existência de uma "organização
criminosa muito bem estruturada" que fraudava licitações em diversas
cidades do país.
“Elementos que foram apreendidos em várias cidades do Paraná, em Santa
Catarina, São Paulo e Distrito Federal ainda estão sendo entregues. Nós
já começamos a receber os elementos de quebras de sigilo bancário e
fiscal. O volume de documentos é muito grande”, explicou a promotora
Leandra Flores, do MP do Paraná. “Temos que analisar a coincidência
desses grupos econômicos atuando de forma conjunta e concomitante em
várias cidades”, declarou. Fonte G1.
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