A projeção é da consultoria Tendências, divulgada pelo jornal
Estado de S. Paulo. O levantamento levou em consideração a previsão
de 9% para a inflação deste ano — medida pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor (INPC) — mais a variação do Produto Interno
Bruto (PIB) de 2014, que foi de 0,1%.Os dois indicadores integram
o cálculo do valor do piso nacional. De acordo com o economista
da pesquisa, apenas o aumento do mínimo deve impactar as contas
da Previdência Social em R$ 40 bilhões. Hoje, 70% das
aposentadorias e das pensões do INSS são de até um salário
mínimo ( ao todo, são 21 milhões de beneficiários). As despesas
previdenciárias, portanto, devem sair de R$ 438,9 bilhões, este
ano, para R$ 488,5 bilhões, em 2016. A presidenta Dilma
Rousseff vetou em julho a extensão da política de reajuste do
salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS). A correção do mínimo é
calculada pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de
dois anos anteriores mais a inflação medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com o veto, os
benefícios do INSS acima de um salário mínimo continuarão
sendo reajustados somente pela variação do INPC. (EBC)
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