title Interativo

domingo, 27 de dezembro de 2015

Fazer a Escolinha foi uma homenagem de amor

A carreira de Bruno Mazzeo começou cedo. Aos 14 anos já escrevia esquetes para “A Escolinha do Professor Raimundo”, da qual seu pai, Chico Anysio, era protagonista. Aos 21, começou a roteirizar para um sucesso cômico da Globo, o Sai de Baixo. A partir daí, nunca mais parou. Hoje, tocando projetos paralelos, ele se divide entre o roteiro de uma série para o canal, um papel na novela das nove, um longa metragem e seu maior desafio “afetivo” até agora: encarnar o Professor Raimundo no remake da Escolinha que está no ar na Globo.

Reticente ao convite, no início, o ator e escritor acabou aceitando o papel depois de conversar com amigos. “Passavam vários filmes na minha cabeça, como por exemplo, quando eu ia ver o meu pai, eu pequeno na gravação”.

Apesar de toda a carga afetiva por desempenhar o papel, o Professor Raimundo não é o seu personagem favorito entre os que marcaram o trabalho de seu pai. Ele prefere o Justo Veríssimo, um político corrupto: “Ele seria aliado do Eduardo Cunha, do Renan Calheiros e do Jader Barbalho, entendeu? Nada mais atual do que o Justo Veríssimo. Acho que esse personagem é uma preciosidade. Justamente por escancarar essa crítica”.

Humor e crítica, aliás, andam juntos, segundo Mazzeo. “Para mim, essa é uma das funções do humor: chamar a atenção para o que está errado, denunciar”.

Nenhum comentário :

Postar um comentário