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sábado, 31 de outubro de 2015

Não está fácil viver no céu!


Um gavião jovem circulou um aparelho e, em poucos segundos, mergulhou com as asas, o rabo e as garras abertas — ele agarrou um drone durante o voo. O dono do aparelho desligou as hélices e o pássaro foi embora, sem ferimentos aparentes. O drone caiu sem qualquer dano significativo, a não ser por uma pequena torção na trem de pouso.

Em outros ares falcões-do-mar, gralhas, gaivotas e gansos perseguem e atacam drones em pleno ar. Com um salto e um soco, um canguru derruba um drone no chão. Um guepardo persegue, salta e destrói outra máquina. Um cabrito nervoso dá uma cabeçada em um drone que se arrisca em um voo rasante. E um chimpanzé rebelde que vive em um zoológico holandês derruba o intruso com a ajuda de um galho.
À medida que os drones se tornam menores, mais baratos e fáceis de operar, os animais encaram cada vez mais esses paparazzi voadores. Durante uma conferência recente, Rich Swayze da Administração Federal de Aviação estimou que um milhão de drones serão vendidos nos EUA neste natal. Ainda assim, a agência ainda não publicou uma regulamentação oficial para o uso comercial dos drones. Quanto aos usuários recreativos, a agência os encoraja a seguir diretrizes de segurança básicas, que praticamente não mencionam os animais.
Entretanto, o tamanho reduzido e a agilidade dos drones — e sua presença invasiva — pode ser extremamente incômoda, e até perigosa para a fauna silvestre. Os cientistas estão começando a avaliar os riscos e benefícios, mas ficou claro que tudo depende das espécies estudadas e de como os drones são utilizados.

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