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terça-feira, 1 de maio de 2018

Carta para Deus


Amado Deus, e querido Pai. O Senhor avisou que as aflições viriam.  Quantas vezes, o medo foi grande ó Pai. Quantas vezes, Senhor, chorei lágrimas amargas e desesperadas.   Eu sempre soube que o Senhor era comigo. Me perguntava quando o Senhor se levantaria do trono para me livrar daqueles que tentam me destruir.   Tentei agir por mim mesmo. Mas o resultado foi mais dor, sofrimento e desespero. Minha oração era sempre a mesma: por quê? O que fiz? O que deixei de fazer? A tua resposta era sempre o silêncio. Pelo menos era o que eu achava...   Eu sabia que todas as respostas que eu precisava estavam na tua palavra, mas eu lia, buscava e nada encontrava. Era inútil, eu não entendia nada.    O que fazer, Deus, quando se conhece o mundo do lado errado? O que fazer quanto tudo que se conhece, espera e acredita muda da noite para o dia?    A certeza desaparece. A segurança não existe. A justiça se rende a injustiça. O que fazer?   Foi quando me lembrei que o meu Deus entende todas as minhas dores. Ele foi humano como eu. Carne como a minha carne. Ele foi rejeitado, humilhado, traído e injustiçado. Ele chorou e se desesperou como eu. Suou sangue! O meu amado Jesus conhece cada centímetro das minhas dores, pois viveu todas elas. E isso não foi em vão, havia um propósito: salvar a minha alma. Foi por amor a mim, Jesus, que o Senhor viveu tudo isso, mesmo com toda a minha imperfeição.    É, Pai, infelizmente não tenho notado como é grande o teu amor por mim.    Mas agora sei que o Senhor não entrega cruz maior do que nossas forças possam suportar.    Meus ombros estão feridos pelo peso da minha cruz. As pernas estão cansadas. Mas o Senhor me diz tende bom ânimo.    Eu entendi que, apesar da dor, do medo e da incerteza, somente Deus tem poder sobre minha vida. E que o mesmo Espírito que agiu em Jesus, para cumprir sua missão na cruz, agirá em mim para alcançar a vitória. Quanto estou fraco eu SOU forte, pela força do teu Espírito.      Te agradeço, Pai, por me sustentar. Por entender o meu medo. Por ignorar todas as minhas reclamações. Por não ser indiferente aos meus gemidos de dor. Por me ensinar o que é te servir verdadeiramente.    Obrigado, Deus, por me ensinar o que é fé e confiar no impossível, quando os olhos humanos não podem ver a saída. Obrigado, Deus, por me ensinar que não preciso estar no controle e que algumas vezes não estarei mesmo, nem que eu queira.
Obrigado meu Pai.

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