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domingo, 12 de outubro de 2014

MICRO-ONDAS E CÂNCER: MITOS E VERDADES

O micro-ondas não torna a comida radioativa. Ele aquece o alimento ao produzir radiação não ionizante, que é absorvida pelas moléculas de água do produto congelado. Isso faz com que essas moléculas vibrem, produzindo calor e cozinhando os alimentos. Ele pode sim alterar o valor nutricional de alguns alimentos, como frutas e vegetais. Contudo, nutrientes são perdidos em qualquer método culinário quer seja ao ferver, assar, grelhar ou fritar. 
 Até o momento não se conhece efeito deletério à saúde humana quando o  micro-ondas é utilizado de forma correta.  Uma melhor compreensão dos diferentes tipos de radiação pode ajudar a entender porque cozinhar o alimento no forno micro-ondas não é perigoso e não traz risco ao desenvolvimento de câncer.
Radiação pode ser definida como energia liberada por uma fonte. Quando essa energia é muito intensa, o contato com o tecido biológico pode provocar alterações químicas irreversíveis (mutações no DNA), podendo determinar em última instância o desenvolvimento do câncer. Esse tipo de radiação, chamada ionizante, pode ser encontrada em usinas nucleares e no sistema solar. Também são emitidas em alguns procedimentos médicos tais como tomografias, raios-X e radioterapia.
Alguns pesquisadores têm testado a hipótese de uma possível relação entre o forno micro-ondas e câncer. Estudos no passado haviam sugerido uma relação entre o eletrodoméstico e as neoplasias, mas análises posteriores não foram capazes de estabelecer tal ligação. O micro-ondas produz um campo eletromagnético enquanto está em uso. Esse campo diminui vertiginosamente à medida que se afasta do aparelho, ao mesmo tempo em que tem curta duração, já que a tendência é cozinhar o alimento por um curto período de tempo. A maioria dos especialistas diz que o aparelho não irradia energia suficiente para produzir alterações no material genético da célula e por isso não podem causar câncer. 

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