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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Itália descobre moléculas contra envelhecimento celular

Um grupo de pesquisadores do centro de pesquisas IFom de Milão conseguiu individualizar uma classe de moléculas para bloquear os sinais que levam ao envelhecimento celular causado pela deterioração dos telômeros, sequências de DNA localizados nas extremidades dos cromossomos e que têm como objetivo de manter o material genético da estrutura íntegro.   

O estudo, que foi comandado pelo cientista italiano Fabrizio d'Adda e publicado nesta segunda-feira (27) na revista científica "Nature Communications", oferece as bases para no futuro poder intervir no envelhecimento celular de algumas doenças causadas devido à deterioração dos telômeros, como a cirrose hepática, a fibrose pulmonar, o diabetes, a catarata, a osteoporose, a artrite e outras patologias mais raras, como a progênia, caracterizada por um envelhecimento precoce.   

De acordo com os estudiosos, é fisiológico que nos cromossomos, corpúsculos presentes no núcleo das células dos organismo vivos e que são em parte responsáveis pela transmissão da informação genética, os telômeros se encurtem cada vez que o DNA da célula se replica para se reproduzir ou que se danifiquem com o tempo, mesmo sem a divisão.   


Esse encurtamento e o dano aos telômeros constituem, portanto, em uma ameaça à estabilidade do nosso DNA e as células reagem a isso ativando um "alarme molecular" que bloqueia proliferações da célula danificada, induzindo um tipo de envelhecimento celular.   

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