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domingo, 31 de julho de 2016

Leite comum pode se tornar bom para intolerantes à lactose


A estudante paranaense Maria Vitória Valoto, de 16 anos, desenvolveu um sachê que torna o leite comum bom para intolerantes à lactose.
A ideia surgiu de pesquisadores da universidade Unopar, de Londrina, e foi desenvolvida pela jovem, com o apoio de professores do colégio em que ela estuda, o Interativa, da mesma cidade. Os resultados começaram a aparecer depois de aproximadamente um ano de experimentos.
A cápsula do sachê guarda a enzima lactase, responsável pela "quebra" da lactose — é o que falta aos intolerantes e provoca a "alergia" ao leite ou a produtos derivados dele. Para usá-la, basta colocar no leite (pode ser no copo ou em um recipiente maior) e esperar o efeito, que demora de quatro a cinco horas para aparecer. O leite, então, deixa de ter lactose.
O que diferencia a cápsula de todos os produtos é a aplicação.
A maioria dos produtos [para intolerantes à lactose] é de uso oral, você ingere o medicamento e pode consumir algo que tenha lactose. As capsulas, não: são de uso direto no leite. Então, em vez de pagar mais por um leite sem lactose, você compraria as cápsulas e o leite comum. Colocaria as cápsulas no leite com lactose e o leite se torna um leite sem lactose", explica.    A estudante conta que, para trabalhar com projetos como o que ela faz parte, é preciso disciplina — fundamentalmente para a geração dela, criada em meio a tecnologia e mídias sociais.
"É preciso muita disciplina. Eu vejo muita gente da minha idade que não está nem aí para nada, mas, por outro lado, existem muitos jovens que têm projetos, gostam de aprender. O que sinto é que nós temos as coisas muito fáceis, acessíveis. Isso não é bom. É preciso interesse. Quem demonstra interesse tem muito mais maturidade para crescer e para tomar decisões certas", opina.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Itabuna 106 anos





Histórias de Itabuna

Ponte dos Velhacos ligava a Abissínia à Vila de Tabocas
e este era o único acesso entre as duas localidades, descoberto por Félix Severino do Amor Divino. Para sair da Abissínia (hoje bairro da Conceição) e chegar do outro lado da Vila (hoje o centro de Itabuna, nas imediações da praça Olynto Leone), tinha-se que atravessar uma ponte improvisada de pedras. Seria a primeira da vila.
      Mais adiante existia um outro local, conhecido como Mutucugê (onde fica hoje a Fazenda Progresso, que pertenceu a Nicodemos Barreto). O constante movimento de gente nesta região foi a principal causa do crescimento tanto da vila quanto da Abissínia.
      A necessidade de trânsito entre as duas partes tornou o sequeiro uma via natural e obrigatória, o que motivou os primeiros habitantes da velha Tabocas a colocar pranchões de madeira sobre as pedras para evitar que as pessoas se molhassem durante a travessia.
      De acordo com dados levantados pelo Arquivo Público Municipal (APM), tudo isso aconteceu no final do século XIX.

Celular, até dormindo é perigoso


Dormir com o telefone celular próximo à cama, ou ainda embaixo do travesseiro, é uma atitude corriqueira de muitas pessoas hoje em dia. De acordo com uma nova pesquisa da Ofcom, 8 em cada 10 pessoas dormem próximas aos seus celulares todas as noites. Uns usam o aparelho como despertador, enquanto outros simplesmente não conseguem desgrudar de suas redes sociais - mesmo dormindo.
Entretanto, especialistas da área da saúde alertam que este hábito pode arruinar seu sono e causar problemas de saúde em longo prazo, como a insônia.

O principal culpado por arruinar nosso sono é a luz brilhante das telas dos telefones celulares. A luz emitida por celulares, tablets e e-readers contém grande quantidade de cor azul, que possui um efeito mais estimulante do que luz normal do dia. Esta luz estimula as células em nossos olhos a acreditar que ainda é dia. E por causa da forma como dormimos, se o seu telefone faz você acordar durante a noite, você tem mais chances de ficar acordado.

Nós dormimos em ciclos de uma a duas horas, com breves momentos de despertar, que normalmente passam despercebidos. Entretanto, um flash de luz ou vibração do seu telefone a partir de uma mensagem de texto pode torná-lo consciente. Isso decorre de nosso passado evolutivo, quando, se ficássemos dormindo, havia uma grande chance de acabar como lanche de outro predador. Assim, o cérebro desperta para verificar se há perigo.

Brilho, duração, hora do dia e a distância da luz proveniente do celular também são fatores-chave que podem ter impacto sobre seu sono. É por isso que especialistas recomendam que você evite ficar exposto ao brilho da tela entre duas a três horas antes de ir dormir. Ler um livro é uma alternativa melhor. Mas a tentação causada por uma notificação do Facebook ou uma mensagem de texto às vezes é demais para resistir.

A maioria dos especialistas recomenda que você deixe o seu telefone em um cômodo diferente ou desligado durante a noite.